Cães vira-latas: mitos e verdades sobre cachorros sem raça

Os cachorros sem raça definida (SRD), conhecidos como vira-latas, estão em muitas casas brasileiras e centros de adoção de cães. Por serem animais que mesclam muitas características genéticas diferentes, eles acabam tendo origens incertas e, por isso, acabam levantando diversas dúvidas sobre suas necessidades e cuidados.

Caso você se interesse por um incrível vira-lata, esse artigo vai te ajudar a esclarecer algumas dúvidas sobre sua saúde, alimentação e comportamento. Confira a seguir seis mitos e verdades a respeito dos cães sem raça definida!

1. Cachorros sem raça definida não possuem restrição alimentar

Um homem abraça um cachorro, que encara a câmera sorrindo. O fundo está iluminado e desfocado.

Mito. Infelizmente, os animais abandonados passam muito tempo se alimentando com o que acham pelas ruas. Apesar disso, todo cachorro, tendo raça definida ou não, precisa de uma dieta balanceada e completa, com a quantidade ideal de proteínas, vitaminas e minerais para manter o bom funcionamento do organismo e fortalecer ossos, músculos, pelos e sistema imunológico.

2. Não existe uma raça vira-lata

Verdade. Os cães vira-latas são todos aqueles que não possuem uma origem definida. Ou seja, eles podem ter diversas características diferentes, como tamanho e cor, que variam de acordo com cada combinação genética.

Além disso, vale destacar que os eles também não possuem uma personalidade específica. Afinal, essa é uma característica que sofre influência do ambiente e de outros seres que convivem com o animal.

3. Cachorros sem raça são mais inteligentes

Nem mito nem verdade. Essa é uma questão que varia muito. Não podemos afirmar com certeza absoluta que os cães sem raça definida são mais inteligentes, porém há pesquisas que indicam que cachorros mestiços possuem melhor percepção de espaço e maior capacidade de resolver conflitos.

Entretanto, esse não é um tema simples: é preciso levar em consideração diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento dos animais, como o ambiente em que eles estão inseridos, os estímulos criados e as situações pelas quais eles passam ao longo da vida.

4. É mais barato cuidar de cães vira-latas

Uma mão acaricia um cachorro, que olha tranquilo para a câmera.

Mito. Por estarem disponíveis em feiras de adoção de cachorros ao invés de lojas, os vira-latas são vistos como seres que demandam menor gasto financeiro. Contudo, essa é uma ideia errada sobre o dia a dia do cãozinho e de seus tutores.

Assim como qualquer outro cachorro, os vira-latas precisam tomar vacinas, frequentar o hospital veterinário, ter brinquedos e consumir alimentos de qualidade. Portanto, você acaba gastando com eles tanto quanto gastaria com cachorros de raça no cotidiano.

5. Cães sem raça vivem por mais tempo

Mito. Muitas pessoas acreditam que os cachorros sem raça definida vivem mais do que os outros. Essa ideia nasceu a partir da ilusão de que os cães SRD passam pelo processo de seleção natural nas ruas e, por isso, apenas os mais fortes sobrevivem. Mas a verdade é que não existem provas que comprovem uma maior expectativa de vida.

Entretanto, é importante ressaltar que existem cuidados essenciais e que podem garantir mais tempo de vida aos cãezinhos, sejam eles de raça ou vira-latas. São eles:

–    Cuidados de higiene;
–    Abrigo e segurança;
–    Alimentação balanceada e completa;
–    Consultas frequentes ao hospital veterinário.

A partir desses quatro fatores, você garante que seu amigo aproveite uma vida saudável e contente ao seu lado.

6. Cachorros vira-latas adoecem com menos frequência

Mito. Assim como no caso anterior, há uma ilusão de que os cães sem raça definida são mais resistentes por conta das experiências nas ruas, tendo a ideia de que cães com algum tipo de doença ou deficiência não sobreviveriam nesse ambiente. Além disso, muitas pessoas acreditam que a combinação genética de duas ou mais raças garante uma maior imunidade ao animal.

Entretanto, essas concepções não garantem que os cachorros não vão adoecer, pois isso depende de diversos fatores, como exposição a infecções, alimentação e idade. Afinal, com o passar dos anos, é normal que os animais, assim como os seres humanos, desenvolvam complicações de saúde, como artrite, problemas de visão e dores nas articulações.

Para prevenir doenças, lembre-se de manter a vacinação em dia, fazer visitas regulares a um bom veterinário e garantir uma alimentação saudável, completa e balanceada para seu amigo de quatro patas!

Fonte: Pedigree® Brasil

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